A confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) disse já não haver nenhum bloqueio para a exportação feijão bóer de Moçambique, apesar de haver um litígio entre duas empresas, que está a ser dirimido em instâncias judiciais.
Na sequência desse litígio, umas das partes (Grupo ETG), foi proibida de efectuar suas exportações.
“Decorre em instâncias judiciais um litígio, envolvendo duas empresas intervenientes no processo de exportação do feijão bóer, por sinal, os maiores exportadores, e que resultou numa providência cautelar que impede a um destes operadores de efectuar as suas exportações”, disse Agostinho Vuma, Presidente da CTA.
A informação foi avançada na tarde desta terça-feira, na cidade de Maputo, durante uma conferência de imprensa convocada para o efeito.
Vuma acrescentou que neste momento os produtores estão a vender o feijão bóer a 54 meticais o quilo, o que comparado com os 12 meticais iniciais representa uma significativa transferência de ganhos para os camponeses.
“Os produtores locais do feijão bóer tiveram ganhos consideráveis na cadeia de produção, facto que permite afirmar que não está comprometida a satisfação desta componente social”, disse Vuma.