O Tribunal Provincial de Barcelona condenou esta quinta-feira Dani Alves a quatro anos e seis meses de prisão por violação. O futebolista brasileiro foi considerado culpado pela violação de uma jovem numa discoteca de Barcelona, na noite de 30 de Dezembro, em 2022, avança o Mundo Desportivo.
De acordo com o tribunal, existem elementos de prova, além do depoimento da vítima, para considerar a violação como provada.
“A vítima não consentiu e existem provas que, além do depoimento da queixosa, permitem que a violação seja considerada provada”, refere o tribunal em comunicado de imprensa.
O ex-jogador do Barcelona também foi condenado ao pagamento de uma indemnização no valor de 150 mil euros, indica a publicação. Acrescenta que Dani Alves ficará sujeito a mais cinco anos de liberdade condicional, além da proibição de contacto com a vítima durante nove anos e seis meses.
Dani Alves, que jogou no FC Barcelona, no Paris Saint-Germain e na Juventus, entre outros, é acusado de ter violado uma jovem na casa de banho de uma discoteca, em Dezembro de 2022, e mantém que a relação foi consensual.
O defesa, de 40 anos, segundo a acusação, tem uma versão que não condiz com a da vítima, que tem “uma história absolutamente credível” de ter sofrido violência e violação, ao passo que o brasileiro alterou quatro vezes a sua versão desde que foi detido.
A acusação tinha pedido nove anos de prisão para o futebolista.
Segundo o processo, Alves encontrava-se na discoteca em Barcelona e encontrou a vítima, com outras pessoas, tendo-a convidado para dançar e, depois, para uma divisão recolhida do espaço comum, no qual a forçou a ter relações sexuais, defende a acusação, em “clima de ansiedade e terror” para a jovem.
Dani Alves é um dos futebolistas mais condecorados da história do desporto, vencendo 23 troféus só no ‘Barça’, entre 2008 e 2016, e jogava no Pumas, no México, quando foi detido, levando o clube a despedi-lo de imediato. (dn.pt)