A Comissão Nacional de Eleições (CNE) refuta quaisquer responsabilidades em torno de alguns técnicos dos órgãos eleitorais, tanto da CNE assim como do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, não terem conseguido vistos para supervisionar e apoiar na formação de brigadistas que irão trabalhar nas mesas de votação, a 9 de Outubro.
Questionado, nesta segunda-feira, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica, somente disse que a instituição na qual é dirigente tem somente a função de trabalhar na gestão dos processos eleitoras e não na emissão de vistos. Assim, entende que quaisquer explicações e justificativos para a não emissão de vistos para os técnicos dos órgãos eleitorais somente podem ser obtidas junto do Serviço Nacional da Migração.
“Há aqui a destacar um facto muito importante, que tem a ver com a concessão de vistos para os nossos técnicos se deslocarem para alguns desses países onde se realiza a eleição. Alguns técnicos não conseguiram ir porque não conseguiram obter visto de entrada nesses países e tivemos que recorrer àqueles que deviam supervisionar o processo para poderem realizar a formação” explicou Cuinica. (Viriato Simbine)