Ao som de “trufafá trufafá é Elvino que está passar; povo no poder” familiares, amigos, colegas e figuras da públicas renderam uma última homenagem a Elvino Dias, advogado de Venâncio Mondlane e do partido PODEMOS.
Conhecido pelos seus mais próximos dos meandros académicos e profissionais como “soberano”, Elvino Dias foi barbaramente assassinado madrugada do passado sábado, na capital do país, na companhia de Paulo Guambe, mandatário do PODEMOS.
Não há sombra dúvidas que questões políticas foram a principal motivação do duplo assassinato.
A Paróquia Nossa do Rosário, no Bairro de Laulane, foi pequena para acolher milhares que pessoas que se deslocaram para se despedirem daquele que ficou catalogado como como advogado do povo e dos mais desfavorecidos.
A missa de corpo presente foi dirigida pelo Dom João Carlos, Arcebispo da Diocese de Maputo, que na sua homilia destacou que ninguém tem o direito de tirar a vida de outrem, sejam quais forem os motivos.
Segundo o Bispo, a violência usada para tirar a vida de Elvino Dias demonstra que o mal existe e constitui uma ameaça aos cidadãos.
Venâncio Mondlane foi um grandes ausentes da cerimónia, por alegadas questões de segurança. Mas em contramão a mensagem apresentada pelo Bispo João Carlos, o representante de Venâncio Mondlane, Dinis Tivane, prometeu vingar as 25 balas com quais mataram Elvino Dias, bem como infernizar a vida dos terroristas que não aceitam o voto popular.
Dos quatro candidatos presidenciais, Lutero Simango foi o único que marcou presença. Foi notória também a presença de Samora Machel Jr, Salomão Muchanga, Brazão Mazula, entre outros.
(Argunaldo Nhampossa)