Depois de há sensivelmente três semanas, a TotalEnergies ter comunicado, através de uma carta enviada à Presidência da República, o levantamento da cláusula de “força maior”, o governo de Daniel Chapo decidiu, esta terça-feira, aprovar uma resolução sobre a retoma do projecto de Gás Natural Liquefeito Golfinho/Atum.
Contudo, a resolução, segundo comunicou ontem o governo de Daniel Chapo, apresenta como primeira actividade a necessidade de realização e validação, pelo governo, de uma auditoria aos custos incorridos durante o período da “força maior”. Só depois da aprovação é que o governo vai avançar para a aprovação da adenda ao Plano de Desenvolvimento do Projecto, assegurando acompanhamento da implementação do projecto nas diversas matérias tidas como transversais, segundo deu a conhecer no fim da sessão do Conselho de Ministros esta terça-feira, o porta-voz do governo, Inocêncio Impissa.
Ao que soubemos, a resolução determina que todas as despesas feitas durante o período de força maior devem ser analisadas por uma auditoria independente. O objectivo é garantir transparência, rigor técnico e o direito ao contraditório por parte das concessionárias.
