O Primeiro-ministro e ministro das Finanças, Adriano Maleiane, colocou, nesta segunda-feira, ponto final as expectativa que os funcionários do Estado ainda tentavam manter acesa, em relação à possibilidade de o governo pagar o décimo terceiro salário do ano passado que, em condições normais, é pago ao longo do mês de Janeiro de cada ano.
De acordo com Adriano Maleiane, não se trata de falta de vontade em pagar esta remuneração, mas o governo não está mesmo em condições de satisfazer o compromisso. Aliás, a satisfação do pagamento desta remuneração anda sempre, segundo Adriano Maleiane, condicionado à disponibilidade de verba.
“Não temos condições. Há muitas questões a resolver. Temos dívidas, horas extras e tal. Então, não conseguimos ter dinheiro para pagar, porque se tivéssemos teríamos resolvido todos esses problemas, mas o importante é que conseguimos pagar o salário normal”, explicou Maleiane, anotando que, neste momento, todos os esforços e preocupação são no sentido de se garantir, sem falha e nem atrasos, o salário de Janeiro corrente.
Diante do actual cenário, o governante anota que o melhor é ser honesto e não entrar em promessas que depois não se vão concretizar.