As autoridades moçambicanas defenderam esta segunda-feira a urgência da criação de equipas institucionais de resposta a incidentes de segurança cibernética, alertando que a protecção das infra-estruturas críticas de informação é vital para o funcionamento dos serviços essenciais.
“A protecção de infra-estruturas críticas de informação abrangendo os sectores-chave é vital para o funcionamento do fluxo dos serviços essenciais à sociedade e à economia do nosso país”, disse o presidente do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), Lourino Chemane, em Maputo, no arranque da Semana Internacional de Segurança Cibernética.
Na mesma intervenção, defendeu que as instituições devem criar “com prioridade” mecanismos operacionais para lidar com incidentes, sublinhando que os sectores estratégicos em Moçambique dependem de sistemas digitais vulneráveis, pelo que cada entidade pública e privada deve estabelecer a sua própria equipa de resposta a ciberataques.