A Assembleia da República (AR) elegeu, esta quarta-feira, a comissão ad hoc, que vai dirigir o processo de seleção dos membros do Comité de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique.
A comissão é composta por 11 membros em representação das três bancadas parlamentares. É dirigida por Vitória Diogo, deputada da Frelimo e coadjuvada por José Samo Gudo da Renamo. O MDM é representado por Fernando Bismaque.
A comissão ad hoc deverá apresentar o relatório do seu trabalho referente ao processo de selecção até 30 de Junho do presente ano.
O Comité de Supervisão será composto por nove membros em representação da Sociedade Civil, académicos, ordens profissionais e associações religiosas, que serão indicados pela AR. O Comité de Supervisão terá a missão de monitorar a gestão do Fundo Soberano, cuja gestão operacional está a cargo do Banco de Moçambique (BdM).
Vitória Diogo, indigitada presidente da comissão ad hoc, foi Secretária de Estado na província de Maputo (2020-2023), onde esteve envolvida num caso de arrendamento de casa por 400 mil meticais, ao arrepio dos limites legalmente estabelecidos para o efeito. Aquando da apresentação do informe anual do Procuradora-geral da República à Assembleia da República, Beatriz Buchile, disse que o processo conta com um arguido em liberdade e aguarda julgamento, sem, no entanto, referir-se ao nome de Vitória Diogo.