A TRAC, concessionária da Estrada Nacional número quatro (N4), no Corredor de Desenvolvimento do Maputo, iniciou, no passado dia 1 de Fevereiro, o projecto de reabilitação e alargamento localizado das secções 16 (A e B) e 17 A, entre a fronteira de Ressano Garcia e o Nó de Tchumene, numa extensão de 66 Kms.
A obra orçada em 5.5 mil milhões de meticais (USD85.9 milhões), devia ter iniciado em 2024, o que não aconteceu, devido aos protestos pós-eleitorais ocorridos após as eleições gerais de 9 de Outubro passado.
Uma nota da TRAC indica que o empreendimento deverá ser executado até ao fim da concessão, previsto para 2028. A obra consistirá reabilitação do pavimento e conversão da base existente em sub-base, em especial no sentido Ressano Garcia – Matola, devido às cargas pesadas oriundas da África do Sul para Maputo; construção de uma nova base em brita do tipo G1 (de primeira qualidade) e asfaltagem com asfalto modificado com polímeros (aditivos para melhorar a performance do asfalto), adequados às temperaturas de Moçambique.
Construção de novos pontos de ultrapassagem e extensão dos já existes (isto para permitir que os automobilistas de veículos ligeiros possam ultrapassar os camiões em locais apropriados) constitui outra das actividades envolvidas neste projecto de reabilitação. A nota da TRAC aponta ainda que na Secção 17 A, a estrada será alargada em dois pontos, cada uma com 8Km, perfazendo um total, dos 16 Km, de um total de 26, da secção.
“Refira-se que o projecto irá incluir a reabilitação do “bypass” de camiões, ou seja, o troço usado pelos camiões para acederem a Moçambique, vindos da África do Sul e vice-versa, sem passar pela fronteira turística, para além de que será colocada sinalização horizontal e vertical”, sublinha a nota da TRAC.
A TRAC assinala ainda que no âmbito das accões de responsabilidade social da empresa, irá priorizar a contração de jovens de Moamba e de Ressano Garcia, em coordenação com as estruturas administrativas locais. O empreiteiro do projecto, que será financiado com fundos provenientes do pagamento da taxa de portagem, é a empresa WBHO Projects Mozambique Lda.