A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) acusou as Alfândegas de “bloqueios” na saída de camiões de distribuição de cerveja e cidras importadas pela empresa, apontando “prejuízos” provocados pela situacao.
Em comunicado a que o SAVANA teve acesso, a cervejeira nacional avança que o impedimento a saída dos produtos está a ser causada pelos Serviços de Alfândegas instalados na sua maior unidade de produção, a fábrica de Marracuene.
“Tal acção cria complicações e prejuízos de diversa ordem, tanto à CDM como à sua rede de armazenistas e redistribuidores”, le-se na nota.
A situação nada tem a ver com a violação de qualquer procedimento legal por parte da empresa, que orienta, sempre, as suas operações em estreita obediência ao regime jurídico vigente, prossegue o comunicado.
A empresa “está ciente de que os bloqueios das transacções entre si e os seus armazenistas e distribuidores prejudicam a sua cadeia de distribuição e favorecem àqueles produtos provenientes do contrabando, bem assim aos agentes do mesmo”, diz a CDM.
Afirma ainda que continuará a trabalhar com as autoridades fiscais e aduaneiras de Moçambique, no sentido de eliminar estes bloqueios aos operadores legítimos.