O atendimento do lado sul-africano na fronteira de Lebombo, chamada de Ressano Garcia em Moçambique, está um “grave caos”, denuncia o activista sul-africano Meyer Louise.
“Os sul-africanos e visitantes ficam nas filas durante horas, do nosso lado da fronteira, com pouco pessoal em serviço, para a tramitação dos passaportes”, diz Louise.
A queixa está numa carta que aquele activista escreve ao ministro do Interior da África do Sul, Leon Amos Schreiber.
“A conduta e a organização no posto de controlo do lado da África do Sul são seriamente não profissional e completamente inadequados, para o volume de passageiros”, diz Meyer Louise, da People’Assembly, uma plataforma que faz a ligação entre a sociedade civil e membros de órgãos eleitos na África do Sul.
Em sentido oposto, o lado moçambicano da fronteira tem operado de forma célere e eficiente, mostrando que a anarquia que se vive no país vizinho é evitável, prossegue aquele activista.
Meyer Louise alerta que, com a aproximação do período festivo, as enchentes e a frustração na fronteira de Lebombo vão agravar-se, o que exige medidas correctivas
“Este posto fronteiriço é um ponto de entrada para turistas, famílias e actividades económicas, pelo que não pode continuar a funcionar mal”, assinala.
Nesse sentido, Meyer Louise considera urgente o aumento de pessoal, melhoria da eficiência operacional, provisão de serviços profissionais e implementação de mecanismos de gestão de passageiros e de tráfico.
“Os sul-africanos merecem melhor e os passageiros não devem ser sujeitos a atrasos desnecessários, que mancham a nossa reputação como país”, sublinha Meyer Louise.