Laboratórios do Ministério das Obras Públicas e Habitação receberam amostras e realizaram exames para aferir a qualidade da água do rio Limpopo, depois de um alerta ter sido emitido pela Administração Regional de Águas do Sul (ARA-Sul) sobre a possibilidade de aquele curso de água estar contaminado.
Falando ao fim da sessão do Conselho de Ministros desta terça-feira, o porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, deu a conhecer que os primeiros resultados das análises feitas apontam para o facto de a contaminação não pôr em risco a saúde humana. Ou seja, se reconhece a contaminação da água, notando-se uma floração de algas, mas tal situação, de acordo com os resultados laboratoriais preliminares, não coloca a saúde humana em risco.
Entretanto, porque é importante preservar a vida humana, o processo de testagem continua em outros laboratórios. Amostras foram enviadas aos laboratórios da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e do Ministério da Saúde (MISAU).
“Foram feitos exames preliminares através do Ministério das Obras Públicas e o primeiro relatório aponta que não há, efectivamente, um problema que se coloque de grave para a Saúde Pública. No entanto, foram submetidos os resultados preliminares e as amostras para laboratórios da UEM e do MISAU para que haja fidelidade dos resultados preliminares que foram obtidos”, explicou Impissa, acrescentando que uma reunião conjunta colocando, à volta da mesma mesa, técnicos de países atravessados pelo rio irá ter lugar, nesta quarta-feira, para avaliar a situação da floração detectada.