Apesar de reconhecem a existência de indícios de ilícitos eleitorais, os tribunais distritais de Guruè (Zambézia) e Marromeu (Sofala) rejeitaram os recursos da Nova Democracia (ND) e da Renamo, por alegada “falta de provas” e “fundamentação do pedido”.
Para o caso de Guruè, o Tribunal Judicial Distrital afirma que não há provas para aceitar o recurso da Renamo, para o caso dos cadernos eleitorais, e há ausência do objecto de recurso, para o caso de apuramento intermédio.
Não obstante, diz que é necessário extraírem-se as cópias da petição de recurso em análise, incluindo documentos integrantes e cópias das actas do julgamento, porque há indícios de existência de crime eleitoral.
Já no caso de Marromeu, o Tribunal afirma que todas as actas e editais estavam devidamente assinados pelos membros de assembleia de votos. Por isso, o pedido da Renamo de anulação dos resultados nas 18 mesas não tem nenhum fundamento. Os dois partidos dizem que vão recorrer ao Conselho Constitucional.
O consórcio Mais Integridade disse, recentemente, em comunicado, que a fraude, em Marromeu, é tão grave que era impossível saber quem ganhou.