A greve por 30 dias prorrogáveis, iniciada nesta segunda-feira, depois da convocação feita pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) fez com que muitas unidades sanitárias, pelo menos da cidade e província de Maputo, funcionassem a meio gás ao longo da jornada laboral referente a esta segunda-feira.
Destaque vai para as unidades sanitárias das zonas suburbanas, a exemplo dos Centros de Saúde do Albazine, no bairro com o mesmo nome, 1º de Junho, no bairro Ferroviário, e 1º de Maio, no bairro da Maxaquene, que apresentavam bastante demora no atendimento, uma realidade associada à ausência de alguns técnicos do sector no âmbito da greve laboral convocada para exigir melhores condições de trabalho, mas também salariais.
A APSUM considera que o primeiro dia da paralisação teve uma adesão na ordem de 70 por cento, o que corresponde a perto de 50 mil dos 65 mil profissionais filiados àquela organização profissional.
Em relação ao diálogo com o governo, tal como tinha já sido avançado ao longo da semana passada, observa-se uma situação em que se está a negociar com o Executivo em pleno momento da greve. Nisto, os profissionais disseram e reiteraram que o regresso ao trabalho está condicionado à satisfação dos pontos colocados à mesa negocial.